Devaneios

Este blog pretende abordar o cotidiano de uma menina urbana, que adora viver, acredita no amor, nas pessoas, que o mundo pode e será melhor! É a sua fuga para um mundo particular onde é a "Pequena Princesa": tem suas próprias leis, seus deveres, suas vontades. Apertem os cintos e aproveitem a viagem!

segunda-feira, novembro 28, 2005

Ele estava muito bege com bolinhas verdes...

Olá! Perdi todos os links .... Mas quero recuperá-los!
Podem me ajudar???


segunda-feira, novembro 21, 2005

Arruma espaço na van...

Como sabem, estou sem meu possante. Se Godão ajudar, em dezembro resolvo essa parada. Mas tudo na vida tem seus prós e contras e eu sempre tento ficar com a melhor parte.
Qual é a boa de andar de coletivo?
- Você pode dormir que ninguém fica desesperado...
- Reencontrar amigos, ou até fazer amizades.
- Comprar Cds exclusivos dos chilenos, ou cocada, ou caneta...
- Pode contar quantas pessoas cabem no ônibus super lotado...
- Participar do Grande GP do metrô: quando abrem as portas parece que libertou uma boiada
- Saber que van é igualzinho coração de mãe: Sempre cabe mais um...
- Pensar que quando o ônibus quebra e está chovendo é uma boa oportunidade para se refrescar
- Sentir uma puta dor de barriga justamente no dia em que o transporte está mais lotado e o trânsito mais engarrafado...
- Ficar a par das últimas notícias dos folhetins pelo jornal Coletivo ...
- Etc...
- Eu quero meu carro logo!

quarta-feira, novembro 16, 2005

Eu mergulho... E você? Nada...


Os feriados no meio da semana servem para, antes de tudo, cansar... Estamos na quarta e até agora não fiz nada de produtivo... Só enrolando... Uma maravilha! E passei a terça literalmente esparramada no sofá... Com o friozinho que estava fazendo...
E pensar que hoje já estamos com o fim de semana totalmente programado e o mesmo começa nesta quarta, é bem provável que quinta e sexta eu continue disfarçando a minha produtividade... hihihi.
Então... Acho que a cada dia a minha criatividade está se resumindo ao título do post... Sei lá... Parece que eu gasto todas as minhas fichas no início e fico esbaforida o resto do percurso... Como quando a gente era moleque e competia na escola? Dando a largada, de qualquer competição, a negada tratava de correr desesperadamente os 100 primeiros metros e os outros 300, aqueles que já tinham a manha passavam fácil... E é assim que me sinto hoje com a minha cuca vazia... É aquele típico ditado, nada, nada e morre na praia?Pois é... olha a cuca dando tilt!!!


quinta-feira, novembro 10, 2005

Mais um monte de palavras...

Voltei! Melhor dizendo... Voltei a postar no blog, porque chegar de viagem está um pouco complicado de acontecer. Muitas coisas estão acontecendo, mas ao mesmo tempo a falta de motivação para colocar tudo em linhas impera... O trem chato!
E se tem um mês que eu não gosto é novembro: Acho tão sem graça, tão perto do fim... Dizem que quando você está próximo do seu aniversário, mais ou menos um mês antes do mesmo, você entra no seu inferno astral (para quem acredita, né): Um momento “de angústia, depressão ou até mesmo azar” é o que diz o
site que achei no Google, é também um momento de iniciar um novo ciclo, blá, blá, blá, essas coisas que os videntes usam para enganar trouxa... Como eu não acredito nisso e nem fico com essas neuras antes do aniversário, acho que meu inferno astral é novembro.
Começo a pensar no que realizei esse ano, o que conquistei, a cor do saldo bancário mudou... Tenho que achar o caderno em que fiz a lista de metas que concluiria esse ano. Mas nem estou fazendo tanta força assim porque sei que quando ver aquela lista em que não conclui nem 5% vou me sentir tão inútil... É melhor deixar para lá...
Hoje eu estou chata! Cabeça doendo... Quero que o fim de semana chegue logo para eu comer muito brigadeiro!



terça-feira, novembro 01, 2005

Você precisa relaxar....

Textinho para justificar o P.T. de hoje... hihihi!

Quando alguém sentencia "Você precisa relaxar", a primeira imagem que me vêm a mente não é uma praia de areias brancas nem uma sessão de shiatsu, muito menos um laguinho de águas e patos calmos acompanhados por cânticos e mantras. Quando preciso relaxar penso numa só coisa : uma mesa de bar.

Eu bebo, não nego. E digo mais: bebo melhor que muitos porque não passo do meu limite para bancar a durona, não dou trabalho para os outros, não fico insistindo em assuntos que só interessam quem já venceu a barreira do décimo chope, não viro vítima do copo que me consola e nem entôo, num tom meloso pra lá de patético, "Sabia que te considero pra caramba?". Eu bebo para ficar melhor do que sou, não pior. Bebo para superar minha timidez natural, porque gosto do sabor de um bom vinho, da ardência de uma cachaça pura, da pegada forte de um amaro. Bebo porque viver é um troço complicado e precisa, vez por outra, da simplicidade mental trazida pela graduação alcoólica. "Bebo para empatar com o mundo", como diria Paulo Mendes Campos.

Todos precisamos de embriaguez. Alguns a conseguem rezando, jogando futebol, fazendo sexo, pintando. Tudo é a mesma coisa: necessidade de sair da realidade, de dar um pause na roda incessante dos pensamentos. Por isso a mesa de bar é tão mágica: ela nos transporta para outra dimensão em questão de minutos, alivia o peso do cotidiano, , dos problemas e prazos, reúne amigos que vivem enjaulados em suas existências. A mesa de bar é a grande responsável pela dose certa de irresponsabilidade de seus frequentadores, é a redentora do happy hour, a testemunha de amores pós-escritório, de lágrimas disfarçadas, xingamentos lavadores de alma, risadas arrastadas do passado ou surgidas de desejos bizarros para o amanhã. A mesa de bar é a terapia mais divertida que existe.

"A embriaguez é religiosa, e o altar das religiões antigas inventou de certo modo a mesa do bar. Aí, o homem punha-se em comunicação com o espírito divino, ligava céu e terra, transcendia-se".

Por isso não tenho paciência para abstêmios. Não consigo entender quem não se dá o direito de perder as estribeiras vez por outra, que supõe ficar sob controle período integral (presunção bem irreal, aliás). Que chato deve ser viver ao lado de alguém que não compreende o prazer do primeiro gole em um chope cremoso, a delícia de esquecer calorias, brigas, tempo ruim e largar-se a sociabilizar sem preocupações pessoais nem gramaticais. Não entra na minha cabeça quem prefere dormir cedo à curtir um animado papo bem regado até mais tarde.
Quem é certinho o tempo inteiro é chato o tempo todo.

E, além de tudo, a bebida traz a beleza. Não aquela invocada pela proporção de goró ingerido. Não, essa desculpa de "tudo é bonito depois da quinta dose" é coisa de gente que não tem coragem de fazer o quer sob o peso da sobriedade. A bebida invoca uma beleza mais sexy e sutil. Desinibida.

Ailin Aleixo